O trabalho de IZAAC DUTRA se realizou enfrentando um compêndio de crenças que permeiam o chamado mundo jurídico, e no qual a ilusão principal é que o ativismo judicial tudo pode, inclusive operar de forma autônoma em relação aos pressupostos da democracia a qual é, centralmente, poder popular (demos = povo) e cuja delegação não incluiu, classicamente, e nem inclui hoje, a criação de direito novo ou interpretações tão "elásticas" que afrontem as normas postas.
Também na contramão de concepções "filosóficas" ao estilo de que 'os fatos não existem, o que existe é a interpretação dos fatos', o autor nos brinda com um apêndice onde enfrenta correntes ideológicas que, no plano da administração da justiça, servem de suporte ao ativismo judicial; e, no plano das ciências, servem de suporte a toda sorte de relativismos, subjetivismos e ceticismos.
O caminho seria aprofundar a democratização das decisões políticas. Aprofundar a direção apontada pelo Iluminismo: a cada um, um voto. O livro critica a escolha oposta tomada pela pós-modernidade, por exemplo, com a tese que a constituição é contramajoritária.
Trata-se de livro para ser lido pelos operadores do Direito, mas também por todos interessados nos temas do ativismo judicial, da democracia e dos direitos individuais.
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R$ 69,00Preço
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